domingo, 30 de setembro de 2018
sábado, 29 de setembro de 2018
Nescafé é a marca de café exclusiva da Nova SBE
Prestes a ser inaugurado, o novo campus da Nova School of Business & Economics (Nova SBE) em Carcavelos conta com a Nescafé como marca de café exclusiva. O objectivo da insígnia é ajudar a instituição de ensino a conquistar o título de referência mundial no ensino. Como? Melhorando a qualidade de vida de todos os estudantes.
Os produtos da Nescafé, nomeadamente café solúvel e em grão e ainda Nescafé Dolce Gusto, vão estar disponíveis em pontos de venda de cafetaria, restauração e vending, espalhados pelo campus.
«Os futuros concessionários dos espaços do canal Horeca no novo campus de Carcavelos são um palco preferencial para a marca se ligar a um target jovem e apreciador de café. Queremos estabelecer relações duradouras com estes consumidores exigentes e contribuir para a sua qualidade de vida neste novo Campus», sublinha Victor Manuel Martins, Business Executive Officer da Nestlé Portugal – direcção de Cafés.
Fernando Soares, director de Relações Corporativas da Nova SBE, lembra que a instituição já era parceira da Nestlé nas áreas de inovação e empreendedorismo, recrutamento e formação de quadros. Agora, a colaboração estende-se à venda de café.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
A importância do beijo romântico
Um médico, já reformado - com mais de 70 anos - separou-se da esposa e encontrou uma nova cara-metade: uma bela jovem de 25 anos!
Um dia, já esta nova "relação" durava há alguns meses, encontraram um casal de médicos, ex-colegas dele, da faculdade, e resolveram ir jantar juntos para confraternizar e relembrar "velhos tempos".
O médico amigo estava tão impressionado com a jovem companheira do antigo colega que, quando as duas mulheres foram juntas ao "WC", não se conteve e perguntou-lhe como é que ele tinha conseguido a proeza de conquistar uma mulher daquelas e como é que se estava a aguentar com a diferença de idades.
Com toda a calma o "nosso homem" respondeu:
- Para manter um bom relacionamento com uma mulher muito mais nova, o importante é "onde você a beija"!
O outro, intrigadíssimo, perguntou:
- E onde é que tu a beijas??
Sem perder a compostura, o "nosso homem" respondeu:
- Eu beijo-a em Paris, em Nova Yorque, em Londres, em Roma, em Veneza, no Mónaco, em Istambul, em Tóquio, no Rio de Janeiro ...
As 10 melhores fotografias de ambiente do ano
A poluição e a esperança da limpeza. A felicidade no meio da miséria. E a rotina no meio do caos. Foram anunciadas as melhores fotografias de ambiente do ano. A vencedora veio do Irão.
Já foram anunciadas as cinco fotografias vencedoras e as cinco menções honrosas do concurso “Environmental Photographer of the Year”, que todos os anos escolhe as “imagens mais poderosas” que “nos lembram que todos vivemos no mesmo planeta e que as ações que tomamos afetam os outros ao nosso redor”. Este ano houve candidaturas vindas de 89 países que “fornecem uma visão sobre o estado atual do nosso meio ambiente e os meios de subsistência das pessoas ao redor do mundo”. De todas elas, as vencedoras mostram as consequências das alterações climáticas e da miséria. Mas também como a esperança de um futuro melhor pode ser possível.
A melhor fotografia de ambiente do ano chama-se “Flutuação Final” e foi tirada no Irão por Saeed Mohammadzadeh. A imagem mostra um navio encalhado numa salina no lago Urmia. Segundo o fotógrafo, “as alterações climáticas intensificaram as secas que aceleram a evaporação na região”. Além disso, “o lago tem sofrido com poços ilegais e com a proliferação de represas e projetos de irrigação, reduzindo significativamente o volume de água”.
Os níveis de salinidade da água chegam a níveis extremos de 350 gramas por litro — oito vezes mais do que a água do oceano. Há tempestades de poeira e areia com sal que deterioram as habitações perto do lago porque inflamam os olhos, a pele e os pulmões. E os habitats dos animais e das plantas estão a morrer.
De acordo com o Instituto Qualificado da Água e Gestão Ambiental, que organizam o concurso, imagens como esta são “um catalisador eficaz para uma mudança positiva”. Terry Fuller, chefe executivo do instituto, ainda questiona: “Há uma conclusão sobre a imagem vencedora deste ano que considero arrepiante. A água já foi usada para muitos propósitos desapareceu e o estado decadente do navio sugere que a água não retornará. Porque é que este navio foi deixado encalhado? Os donos não sabiam, acreditavam que os níveis de água estavam a diminuir ou aconteceu tão rapidamente que não tiveram tempo de se adaptar?”
Ministra escolheu sócia para portos de Lisboa, Setúbal e Sines
A ministra do Mar é sócia da presidente dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, que ela própria nomeou em maio de 2016. Quando Ana Paula Vitorino indicou Lídia Sequeira para o cargo, a economista ainda era gerente da sua empresa, o que viola a lei em matéria de incompatibilidades e o dever de imparcialidade da ministra.
Confrontada com estes factos, Ana Paula Vitorino alegou que esta semana não tinha agenda para responder.
As Finanças desconhecem o número de funcionários públicos no ativo.
Uma auditoria feita pela Inspecção-Geral do fisco conclui que o órgão responsável por gerir os recursos humanos do Estado desconhece não só quantos trabalhadores tem, como quanto ganham.
ALENTEJO PROFUNDO
Mulher alentejana, burra ?!
Três amigos Lisboetas no Bar a falarem sobre as esposas!
Diz um:
- A minha mulher é tão burra! Comprou 100L de leite porque estava em promoção e lá em casa ninguém bebe leite!
- A minha mulher é tão burra! Comprou 100L de leite porque estava em promoção e lá em casa ninguém bebe leite!
Diz outro:
- A minha ainda é mais burra!- Comprou um carro porque gostou da cor, e la em casa ninguém tem carta!
- A minha ainda é mais burra!- Comprou um carro porque gostou da cor, e la em casa ninguém tem carta!
Diz o ultimo:
- Não, não! A minha que é alentejana é que é mais burra! Foi de férias para o Brasil mais duas amigas e comprou 50 preservativos, e ela nem pila tem!...
- Não, não! A minha que é alentejana é que é mais burra! Foi de férias para o Brasil mais duas amigas e comprou 50 preservativos, e ela nem pila tem!...
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
TANCOS
... o diretor da PJ Militar terá protegido um dos assaltantes de Tancos e encenado a operação de entrega das armas roubadas para passar à frente da PJ.
A investigação que ontem levou a várias detenções acredita que não houve denúncia anónima: o local onde as armas foram encontradas foi combinado, escondendo a identidade do suspeito. Tudo por uma luta de poder.
terça-feira, 25 de setembro de 2018
A liberdade dança descalça
A liberdade dança descalça. Ou pelo menos de sapatos rasos para não atrapalhar o movimento, o rodopio e a vontade de saltar. Talvez por isso, assim que entramos no espaço da exposição Paradisaea, que comemora os 20 anos do Lux Frágil, somos convidados a deixar os sapatos à porta e a pôr os pés na areia que cobre o chão deste armazém transformado em “clareira na floresta”.
Paradisaea é sobre os 20 anos do Lux, mas não é apenas uma efeméride. Mais do que um número, celebra uma forma de estar na vida – potenciada pela noite – que privilegia a procura de liberdade através da música, da dança e da beleza. Ao longo destas duas décadas, a missão do Lux foi criar espaços físicos e emocionais onde esse estado fosse possível de alcançar. São as instalações, os vídeos, os convites, os flyers, os objetos, as peças de vestuário, as fotos, as festas temáticas e, claro, a música. Fernando Brízio, curador e responsável pelo design da exposição, pensou o conceito de Paradisaea numa analogia com a natureza, realçando que esta busca pela liberdade e pelo belo não é superficial, mas sim primordial.
Paradisaea é o nome de um grupo de aves-do-paraíso que exibem a sua plumagem em danças de sedução na época de acasalamento. Constroem pistas de dança cuidadosamente decoradas no cimo das árvores ou em clareiras na floresta, colocando a beleza no centro da “perpetuação e evolução da espécie”, ou seja, como algo essencial à (nossa) sobrevivência. “O Lux Frágil é como essas clareiras na floresta. “Clareira noturna” onde o dispositivo cénico, catalisador emocional fruto de uma estratégia integrada de design, nos permite, instigados pela música, aceder a um lugar primordial de beleza, liberdade e felicidade — a matéria de trabalho do Lux.”, escreve Fernando Brízio no texto de apresentação da exposição.
Assim que entramos, a imensidão do espaço branco – da areia no chão às paredes – funciona como uma espécie de bolha de silêncio. No fundo, a sensação oposta à de entrar numa discoteca, mas aqui a ideia não é replicar a “nave mãe”, mas talvez mais o espaço interior para onde vamos quando estamos lá dentro. Como escreve Fernando Brízio, “não procuramos recriar as experiências vividas no Lux pois esse sopro transformador só lá poderá acontecer, naquela nave que, impulsionada pela música, nos introduz a um espaço estranho e nos faz sussurrar ground control to major Tom”.
À medida que os nossos olhos se adaptam à luminosidade, o espaço vai ganhando novas dimensões e texturas, e chegamos à conclusão de que os esquimós têm razão: há mais do que um tom de branco. Percebemos, através do quase choque físico, que ao nosso lado estão fileiras de fios meticulosamente colocados, afinados individualmente como se de um instrumento musical se tratasse. Sobre eles, está disposta uma série de material gráfico e fotográfico que mapeia cronologicamente a história do Lux – da remodelação do edifício no Cais da Pedra, passando pela primeira identidade gráfica criada por Ricardo Mealha e Ana Cunha, postais, convites, flyers, fotos do espaço ao longo dos anos e das festas mais memoráveis. Diz Fernando Brízio que existem mais de 20.000 fotos das noites do Lux, ao longo das quais é possível até acompanhar os amores e desamores, casamentos e divórcios, dos frequentadores mais assíduos.
Enquanto percorremos estas filas de memórias, há duas coisas que nos passam pela cabeça: a forma discreta como Manuel Reis aparece neste “álbum”, não como figura central, mas como mais uma peça do puzzle, e pensamos como é uma homenagem bonita ao mestre de marionetas que sempre preferiu os bastidores ao protagonismo. Depois os nomes que vamos lendo e que já não estão entre nós – o próprio Manuel Reis, Ricardo Mealha, Pedro Cláudio, entre outros. Mas esta melancolia tem um sorriso no rosto, porque no fundo ainda estão. Nada em Paradisaea é um exercício de nostalgia. É apenas a revisão da matéria dada de uma disciplina que está viva.
A segunda sala é o arquivo videográfico da exposição. Divididos por dezoito ecrãs suspensos (e algumas paredes) estão os vídeos de registo, documentação e divulgação do Lux, mas também os que foram projetados ao longo dos anos na pista de dança, pintando o espaço interior, criando contextos e inspirações, quebrando barreiras. Fernando Brízio realça a importância desta vertente visual na história do Lux, contando como Rui Calçada Bastos, artista plástico, se dirigiu aos melhores clubes de Berlim nos anos 90 com o portfolio do que tinha feito para o Lux debaixo do braço, e todos eles lhe disseram não ter as condições necessárias para desenvolver o mesmo tipo de trabalho ali. O Lux abriu portas em 1998 e já era pioneiro.
A terceira e última sala de Paradisaea evoca, de alguma forma, a pista de dança do Lux através de uma projeção da performance de Dita Von Teese em 2003 e também da presença de alguns dos objetos que fizeram parte das festas temáticas e das noites regulares: dos cadeirões ao néon d’ O dia pela noite, passando pela cabeça do Gato de Cheshire da Malícia no País das Maravilhas e pelos figurinos criados para o staff do Lux por Filipe Faísca e Dino Alves.
E onde fica a música no meio da Paradisaea? No fundo, está em todo o lado. No silêncio da primeira sala, ela está omnipresente nas imagens dos artistas que passaram pelo Lux e nos corpos em movimento retratados nas festas; há a placa no teto do corredor que produz sons semelhantes à de uma batida de eletrónica; no “rádio” colocado na parede que nos sussurra qualquer coisa. Mas tal como numa clareira na floresta, aqui o som não é invasivo. Tem o volume adequado para ser a banda sonora do acasalamento de uma ave-do-paraíso e da nossa reflexão sobre o que significa isto de enganar a morte mais uns instantes através da celebração da vida, noite após noite, dia após dia.
“Tudo se desfoca em nosso redor para que algo se torne subitamente incrivelmente transparente dentro de nós. (…) São momentos de rara lucidez, flechas de súbita certeza que nos atingem entre a multidão tumultuosa. A dançar olhamos para dentro e para fora ao mesmo tempo, entregamo-nos a um exorcismo primitivo, o de expulsar o peso, o medo, a morte. Sintonizamos, sintonizamo-nos.”
Catarina Portas citada por Fernando Brízio no texto de apresentação de Paradisaea
Paradisaea
De 12 de Setembro a 11 de novembro de 2018
Entrada Livre
Rua da Manutenção, 122
1900-321 Lisboa
Horários:
2a a 5a: 14h-19h
6a: 14h-21h
Sáb: 12h-21h
Dom: 12h-19h
Golden Dreams, de Sofia Castro, em torno da presença do oco na escultura
Ainda tem a possibilidade de visitar até ao final do mês de setembro a exposição individual de Sofia Castro no Project Room da Galeria Municipal em Leiria.
A mostra, bem planeada, com rigor e qualidade, apresenta uma revisitação da instalação materialização que corresponde a um dos exercícios realizados durante a investigação que fez no âmbito do Mestrado em Escultura sobre a presença do oco na escultura. Nomeia-o por via da exteriorização, tendo por base um conjunto de esculturas de fabrico macaense, deusas da fortuna, figuras em porcelana policromada, das quais se projetam os ocos em estruturas de arame e papel.
A ideia desta exposição passa também pela criação de um novo trabalho numa montagem inédita, com inteira liberdade, e foi isso que a seduziu e a levou a aceitar este desafio. O convite nasceu após a responsável ter visto um dos ensaios expositivos num primeiro momento no espaço da Capela da FBAUL, tendo sido explorado de seguida a ideia de apropriação através da ocupação e por último a ocultação. Foi assim que nasceu a obra Golden Dreams, concebida especificamente para este espaço e que dá o título à exposição.
Sofia Castro retoma a ideia do fazer na utilização reduzida de materiais, alcançando no seu todo uma depuração extrema. Trata-se de uma instalação em cana e fio de algodão, com uma estrutura suspensa, expandindo-se por toda a sala, numa evocação às ideias de leveza e inspirada no papagaio tradicional chinês. Esta ocupa de tal forma o espaço expositivo que no plano fotográfico não é possível captá-la por inteiro, até parece que a fotografia não nos deseja captar. “Agradou-me a ideia de expandir essa estrutura à construção de um abrigo”, elemento plástico do seu léxico gramatical que existe noutras peças suas.
O estudo da presença do oco na escultura, que se distingue da ideia do vazio, continua a fasciná-la. As esculturas ocas têm um historial antigo, serviram como espaços ocultos para esconder objetos como o ouro e pedras preciosas. “Um amigo meu ao ver-me trabalhar o grés comentou que eu ocava demais as peças. A minha intenção era devolver aquele material ao exterior e cuidar do interior. Deixar a peça bastante instável e ver até onde poderia ir esse limite”, afirma.
“As minhas instalações são trabalhadas para o lugar, umas vezes fundem-se e outras confundem-se” (S. Castro)
No seu percurso artístico é de salientar a criação de um projeto, em 2006, de um coletivo constituído por um número reduzido de artistas contemporâneos, sob o nome de laboratório, que rapidamente se estendeu a um leque de outros não menos significativos. Como refere João Mourão: “Criar em grupo não é tarefa fácil. Exige tempo e espaço numa conjugação de agendas e de esforços. Nos intervalos, nos momentos entre viagens; criaram os seus tempos. O espaço foi acontecendo, adotou-os e adotaram-no”. O Horto do Campo Grande foi assim a casa deste projeto, o seu porto de abrigo.
A denominação do grupo é elucidativa de uma vontade de produzir em conjunto, em experiências num jogo de partilhas cheio de entusiasmo e alegria, onde as relações humanas são bem evidentes, numa espécie de clima sensível propício através de uma cenografia exterior como palco expositivo, onde a encenação de paisagens é um dos fatores predominantes que prevalece com intervenções apresentadas em site-specific onde flui e brota a força da natureza, com caráter experimental, reduzindo a faceta do definitivo para dar lugar ao lado mais inventivo. Cada um de nós e o coletivo faz e desfaz paisagens. Os artistas jogam este jogo e a arte fala-nos da paisagem que fala de nós.
A natureza passa assim a ser o objeto da perceção imediata e da fruição estética sendo lugares reinventados pela obra e simultaneamente da obra pelos lugares. Há como uma transferência do local para a obra e da peça para o local, dotando ambos de novos sentidos. O processo modus facientipassa a ter um lugar importante para além da peça em si mesma como resultado final. Existe sobretudo um grande estímulo para traçar esse caminho de descobertas e encontros, contudo o trabalho autoral permanece solitário. “As questões que nos movem nem sempre ficam resolvidas e fechadas. A peça em si é um momento de concretização da vontade e do desejo, uma das possibilidades num determinado contexto”.
Sofia Castro nasceu em Lisboa, em 1968. É licenciada em Artes Plásticas – Escultura pela FBAUL e estudou no Ar.Co. Realizou formação em curadoria e produção de exposições, história de arte, design e vídeo. Frequentou o Mestrado em Escultura na FBAUL. A sua próxima exposição irá ser inaugurada na Fábrica da Viarco (S. João da Madeira), onde apresentará trabalhos durante a residência do coletivo, tendo essa sido tão profícua que estão a projetar uma de maior dimensão para 2019.
"Hip to da Hop": documentário português chega aos cinemas a 25 de outubro
O documentário português “Hip to da Hop”, focado na cultura hip-hop em Portugal, tem estreia comercial nas salas de cinema portuguesas a 25 de outubro, fazendo antes disso uma digressão pelo país com atuações musicais incluídas.
“Hip to da Hop”, de António Freitas e Fábio Silva, “vai estar em 'tour' em seis cinemas do país com um espetáculo deste estilo musical, seguido da visualização do filme, de 10 a 22 de outubro”, de acordo com a distribuidora NOS Audiovisuais, num comunicado enviado à agência Lusa.
Depois disso, a 25 de outubro, o filme terá estreia comercial num número de salas ainda por definir.
A digressão de “Hip to da Hop” arranca a 10 de outubro em Lisboa, no Colombo, passando depois por Coimbra, a 14, no Alma Shopping, pelo Porto, a 15, no Norte Shopping, por Loulé, a 17, no Algarve Mar Shopping, por Almada, a 18, no Almada Fórum, e terminando em Évora, a 22 de outubro, no Évora Plaza.
Antes da exibição do filme, atuam a dupla de MC [Mestres de Cerimónias] Sillab n Jay Fella e os Stroninflows, de sleep在patterns e Lost Soul, responsáveis pela banda sonora do filme. Nas apresentações em Lisboa, Almada e Évora irá atuar também a ‘crew’ [grupo] de breakdance Natural Skills.
“Hip to da Hop” teve antestreia em abril, na 15.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Lisboa – IndieLisboa. Entretanto, foi também exibido no Hip Hop Film Festival, em agosto, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e no Golden Tree International Documentary Film Festival, este mês, em Frankfurt, na Alemanha.
Com “Hip to da Hop”, António Freitas e Fábio Silva querem “dar a conhecer uma cultura, que é também um estilo de vida”, composta por quatro vertentes, lembrando que o hip-hop “não é um estilo de ginástica ou de música”, contaram em declarações à Lusa em abril.
Com as entrevistas que realizaram - cerca de 50 - e porque “umas conversas levaram às outras”, foram “descobrindo caminhos” que os levaram do Porto ao Algarve.
Em “Hip to da Hop” está “10%” do que recolheram em conversas com ‘writers’, ‘dj’, ‘mc [mestres de cerimónias]’, ‘b-boys’ e outras pessoas que gravitam naquela cultura.
Três anos depois de terem começado, conseguiram construir “uma narrativa que é contada pelos próprios [protagonistas da cultura]” e assim concluir um filme que é “educacional”, referiu António.
Fábio acredita que o público que gosta e segue a cultura “está conquistado à partida”, mas o objetivo é “chegar a um público dos oito aos 80 [anos], independentemente de gostar ou não” de hip-hop.
Mel Gibson vai fazer nova versão de um dos melhores filmes dos anos 60
Parece que será finalmente Mel Gibson a desbloquear um projeto que Hollywood tenta fazer há vários anos.
Reabilitado por Hollywood após vários problemas pessoais com o sucesso de "O Herói de Hacksaw Ridge", Mel Gibson continua entre as princiais opções para os grandes estúdios.
O ator e realizador foi escolhido para fazer uma nova versão de "A Quadrilha Selvagem" (1969), avançou o Deadline.
"The Wild Bunch no original" foi um dos filmes que mudaram o cinema no fim da década de 60, constituindo um momento de viragem decisivo nos códigos que limitavam a representação da violência.
Um dos melhores filmes da década, o "western" de Sam Peckinpan é um clássico do cinema sobre uma quadrilha de veteranos fora-da-lei a tentar dar um último grande golpe no Texas em 1913, quando o que restava do Velho Oeste está a desaparecer para dar lugar aos avanços da Revolução Industrial.
O célebre elenco juntava veteranos do cinema como Wiliam Holden, Ernest Borgnine, Robert Ryan, Edmond O’Brien, Warren Oates e Ben Johnson.
O estúdio Warner Bros tentou fazer várias vezes uma nova versão, que agora fica nas mãos de Gibson como realizador e argumentista, ele que se distinguiu como um dos melhores a retratar ação e violência no Óscar de Melhor Filme "Braveheart" e ainda "A Paixão de Cristo", "Apocalypto" e "O Herói de Hacksaw Ridge".
Antes de avançar com o projeto, deverá realizar "Destroyer", um drama da Segunda Guerra Mundial com Mark Wahlberg, cuja rodagem começa na primavera na Austrália.
Só falta o filme: as últimas imagens de "Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald"
Último trailer do regresso ao mundo de Harry Potter foi divulgado antes da estreia do filme a 15 de novembro.
Com mais destaque ao vilão interpretado por Johnny Depp, alguns segundos do Salão Principal da Escola de Hogwarts que vão despertar muitas memórias aos fãs de Harry Potter e a aparição de Nagini na forma humana (a atriz Claudia Kim), antes de se transformar na serprente do Lord Voldemort, foi lançado esta terça-feira o último trailer de "Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald".
Naquela que é a segunda prequela do universo "Harry Potter" e a sequela de "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los", a história passa de Nova Iorque para Paris.
Novamente com argumento da própria J.K. Rowling , o filme realizado por David Yates junta Eddie Redmayne, Jude Law, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudol, Ezra Miller, Zoë Kravitz, Claudia Kim e Callum Turner. Chega aos cinemas a 15 de novembro.
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Juiz ordena exame psiquiátrico a Marine Le Pen
A líder da extrema-direita francesa insurgiu-se contra a decisão de um juiz de lhe impor um exame psiquiátrico por ter divulgado, em 2015, no Twitter fotografias de execuções do Estado Islâmico.
“É verdadeiramente alucinante. Este regime começa a ser assustador”, escreveu a líder da União Nacional (ex-Frente Nacional), Marine Le Pen, no Twitter, ao publicar o documento judicial.
A ordem data de 11 de setembro e foi emitida pelo juiz instrutor do processo em que a líder da extrema-direita é acusada de “difusão de imagens violentas” e nela é ordenada a realização de um exame psiquiátrico “no mais breve prazo”.
“Eu achava que era legítimo, mas não! Por denunciar os horrores do Daesh em tweets, a ‘justiça’ submete-me a perícia psiquiátrica! Até onde é que eles irão?“, reagiu a política.
O exame, lê-se na ordem judicial, visa determinar “se está condições de compreender o discurso e de responder às questões” e se “a infração apontada tem relação com elementos factuais ou biográficos da interessada”.
A 16 de dezembro de 2015, Le Pen divulgou na rede social fotografias de execuções do Estado Islâmico, em resposta ao jornalista Jean-Jacques Bourin, da BFMTV-RMC, que esta acusava de ter “feito um paralelo” entre o grupo jihadista e a Frente Nacional.
Le Pen criticou o jornalista pelo que considerou uma “derrapagem inaceitável” e “declarações imundas” e, identificando-o na publicação, divulgou três fotografias com a frase: “O Daesh é isto!”.
As imagens mostravam um soldado sírio, vivo, esmagado pelas lagartas de um tanque; um piloto jordano queimado vivo numa jaula e o corpo decapitado do jornalista norte-americano James Foley que foi assassinado, em 2012, após ter sido sequestrado na Síria.
Publicadas um mês depois dos atentados de Paris, que fizeram 130 mortos e outras centenas de feridos, as fotografias suscitaram forte polémica em França.
// Lusa
mais CULTURA GERAL
A curiosa origem da expressão “perder os 3 vinténs”
Esta expressão teve origem no "amuleto dos três vinténs" uma pequena moedinha de prata que era pendurada no pescoço das meninas até ao seu casamento. Então, a mulher casada entregava a moeda furada ao seu marido e dizia-se que ele lhe tinha "'tirado os três vinténs". Pela primeira vez, em Portugal, no reinado de D. Pedro II, se cunhou a moeda de prata, dos três vinténs. E foi sendo cunhada até ao fim do reinado de D. Miguel que terminou em 1834 pela convenção de Évora-Monte. Nos reinado seguintes desapareceu, embora continuassem em circulação as anteriormente cunhadas.
Esta moeda de prata tem para os estudiosos de antropologia cultural, um encanto especial. É que ela anda ligada a uma tradição, com significado bem especifico que todos conhecemos: aquela já não tem os três vinténs ou já lhe tiraram os três vinténs.
Mas a história conta que antigamente as mães ofertavam às filhas, às vezes até no dia do nascimento, uma moedinha de prata, de três vinténs (ou seja de 60 réis) a que faziam um furinho por onde passava, um fio que permitia dependurá-la ao pescoço da menina. Funcionava como amuleto para salvaguardar a pureza e a virgindade daquela jovem que durante toda a sua vida a usava com orgulho.
Só com o casamento ela entregava a moedinha ao marido, ou este, orgulhoso, lha tirava do pescoço para a guardar religiosamente. Só então a sociedade podia afirmar com verdade que ela já não tinha os três vinténs, porque o marido lhos tirou. Estava pois casada, não era mais uma menina virgem. Alguns rapazes mais atrevidos quando se aproximavam delas começavam por procurar no pescoço a famosa moedinha e, quando não a encontravam pronunciavam descontentes,“já não tem os três vinténs” ou então, “já lhe tiraram os três”. Tinha chegado tarde, ela já tinha dono. Num passado ainda recente, quando a virgindade feminina era um atributo quase indispensável para o casamento, era vulgar a expressão que fazia equivaler a existência da ainda virgindade à expressão “Ter os três vinténs” ou, não.
Outra versão para a origem da expressão
Antigamente a maioria dos casamentos, era resultado de arranjos familiares. Isto incluía todas as classes sociais. Havia pontos importantes a discutir, tais como o dote e a boa conduta da noiva já que muitas vezes era uma total desconhecida. Era então necessário incluir um “Atestado de bom comportamento” passado por uma autoridade local. Estes atestados existiram até ao 25 de Abril de 1974 e conheço pessoalmente casos a quem o Presidente da Junta de Freguesia o passou para poderem casar.
Se a autoridade que passava o atestado tivesse dúvidas podia pedir uma certidão de virgindade. É aqui que entra a moedinha. A certidão era passada pela parteira da terra e, para isso, tinha de fazer um teste de virgindade. O teste consistia em colocar sobre o hímen da jovem uma moeda de três vinténs. Se a moeda passasse para dentro a jovem “chumbava” no teste. Os três vinténs eram também o pagamento da parteira que então passava o “Atestado de Virgindade”.
Chegaram alguns aos nossos dias e por vezes são anedóticos, como é o caso do que está no Arquivo Distrital de Viseu sem data, mas que se crê ser do início do séc. XIX, e que reza:
"Eu, Bárbara Emília, parteira que sou de Coira, atesto e certufico pula minha onra, que Maria de Jesus tem as partes fudengas tal e qual como nasceu, insceto umas pequenas noidas negras junto dos montes da crica, que a não serem de nascença, serão porvenientes de marradas de pissa."
Ou este outro caso, que relata o certificado emitido por uma parteira de Almada:
"Eu Maria da Conceição Parteira Diplomada No Concelho De Almada, Declaro Por Minha Onrra Ao Serviço Do Meu Trabalho Que Maria Das Dores Está Séria e Onrrada Têm uns Defeitos Na Coisa Mas Iso Não Quer Dizer Nada São Defeitos Feitos Pelo Trabalho."
Era habitual, sobretudo no Norte de Portugal as mães ofereceram à filhas adolescentes uma moeda de três vinténs suspensa de um fio, com a recomendação simbólica de que a deviam guardar e nunca mostrar até à noite do casamento. Esta tradição aparece em quadras e autos antigos.
A Língua Portuguesa é deveras traiçoeira, curiosa e riquíssima neste tipo de expressões.
VxMag
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