Bom...Muito bom, mesmo!!!
E depois...pensar que a "história" é real...wwwooowww...
Excelente interpretação do DiCaprio.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Histerias colectivas
As histerias colectivas causam-me sempre algum desconforto.
Hoje em dia é fácil ser-se "histérico" em relação a qualquer assunto...basta abrir os Facebook, Twiter e outras redes sociais, ou até alguns jornais onde populam duvidosos comentadores, para se perceber.
Assim sendo, até eu me dou ao luxo de escrever qualquer coisa, sobre qualquer assunto que me incomode, ou nem por isso!!!
Vem isto a propósito do assunto de momento...Praxes!!!De um momento para o outro, as praxes são a coisa mais odiosa que existe...comentadores e "comentadores", reitores, analistas, "facebookianos" "twiteranos" e por aí fora, resolveram atirar-se às praxes como gato ao bofe (duvido que os gatos ainda comam bofe, mas pronto!).
A prática da praxe tem séculos no nosso país, com algumas interrupções pelo meio, mas sempre se mantiveram mais ou menos presentes no meio académico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Praxe .
Acontece que a praxe é feita pelos alunos mais velhos (alguns nem se percebe bem porque ainda estão nas Universidades mas isso é outra conversa) que afirmam tratar-se de "uma forma de integração, já que, através da praxe, os novos alunos conhecem os estudantes mais velhos que os podem ajudar ao longo da sua vida académica, e os colegas do seu próprio ano, contribuindo para novas amizades."
Ora bem...estes alunos que praxam e que por sua vez já foram praxados, são adultos...filhos...cidadãos, criados dentro das famílias, num Estado, num sistema educacional e inseridos numa sociedade existente e criada pelos mais velhos!!!
Quero eu com isto dizer que essa malta foi criada por nós, Pais...Num País que nós ajudámos a construir como cidadãos... Com uma politica de Educação e estruturas educacionais (professores, reitores...) que ajudámos a escolher.
Queixamo-nos do quê???
Só nos podemos queixar de nós por termos feito um mau trabalho...
Criámos "MONSTROS" e deitamos para fora as nossas histerias cómodamente sentados à frente do teclado, escrevendo onde quer que seja, o que nos vais na real gana!!!
Ainda vamos a tempo de emendar o nosso erro...educando e educando-nos melhor!!!
Até lá...
...vamos assinar, aqui na Net, mais uma petição contra/a favor das praxes e a seguir sentar no sofá a ver as noticias porque já fizémos o nosso dever civico de hoje.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Manifesto pela ocupação amorosa dos corações vazios.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Benny Lacner, no Museu da Música
Foi um concerto de piano, de Benny Lacner, no Museu da Música...
Depois, foi um jantarito no Jardim da Luz com a Paula e o Zé!!!
Mais uma noite de Amigos...
Depois, foi um jantarito no Jardim da Luz com a Paula e o Zé!!!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Imprevisiveis...
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
ESQUINAS - DJAVAN
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei
Sabe lá
O que e morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei
Só eu sei
E quem será
Na correnteza do amor...
As esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei
Sabe lá
O que e morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei
Só eu sei
E quem será
Na correnteza do amor...
Desperdício da Vida...
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca".
(Carlos Drumond de Andrade)
(Carlos Drumond de Andrade)
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Conversa à toa sobre o começo, o meio e o fim do amor
É certo que o amor começa quase sempre pelo mesmo mecanismo perfeito, preciso, inexplicável que organiza o reencontro inesperado de dois velhos conhecidos numa cidade com seis milhões de habitantes. Do nada. Nasce com a impertinência de uma espinha no rosto da debutante, da noiva ansiosa, da madrinha solteira. No descabimento de um espirro durante o orgasmo, o amor também dá o ar de sua graça. Surge como visita inesperada, resfriado, bolada na praia, multa de trânsito, mamangava, maria-fedida, vagalume, conjuntivite, cabelo branco em adolescente, flor no asfalto, passarinho em escritório.
Sem aviso, o amor rompe a membrana tênue que separa as coisas elevadas, impossíveis, da vida corriqueira e seus acontecimentos rasteiros. Dá as caras à toa, sem mais, como alguém que vai ao mercado, o despertador que não toca, a moça que acorda com raiva, o pobre que acerta na loteria, o tombo da patinadora. Porque o amor pertence à insuspeitada categoria das coisas imprevisíveis. O amor vive no terreno do imponderável. É ali que ele respira, ali ele espera, invisível, seu tempo fortuito e incalculável de vir a ser.
Ah… o amor que adora despertar no desencontro absoluto e na coincidência escandalosa dos números inacreditáveis, na história improvável da moça que passa sete anos sozinha e, dois meses depois de engatar um namoro assim-assim, encontra um moço que viveu os mesmos sete anos casado e há dois meses — os mesmos e inacreditáveis dois meses — encerrou mais uma entre tantas tentativas de amar e ser amado. É, o amor também principia em desarranjo e escárnio divino.
Então, uma vez iniciado, o amor vive sua maior peleja: o meio. Porque difícil não é o começo e nem o fim do amor. É o meio, o que existe entre um e outro lado da história, entre a capa e a contracapa, a frente e o verso. O morno que um dia foi água pelando e no outro será gelo e indiferença. A segunda, terça, quarta e quinta feiras de todo amor.
Quando chega ao meio é que o amor se põe à prova. E só sobrevive a esse terreno esburacado e enganoso o amor dos amantes operários. O amor trabalhador. Porque é de subidas dolorosas, descidas traiçoeiras e retas sonolentas que se compõe esse meio-caminho.
Quem aprende a ficar e se manter de pé, a cair e levantar nesse território impreciso vive o amor em sua face mais primorosa. O amor parceiro de quem se sabe disposto a caminhar rumo ao inferno para estar ao lado do outro, ou na frente, ou atrás. Porque só quem sobrevive às trevas há de entrar no paraíso.
No meio do amor, é preciso perder o medo de se arrebentar inteiro no campo minado do dia a dia. Ali, os casais caminham com cuidado para não pisar em nenhuma mina, ora sabendo, ora não, que se um o fizer os dois serão atingidos na explosão, tão perto estão um do outro.
A quem supera essa fase é reservado um regalo sublime, bônus do exercício maravilhoso de amar: as lembranças. Vagas e adocicadas lembranças de longas conversas tarde da noite, ouvindo a cidade dormir lá fora. As memórias de viagens e festas, sábados de cinema, domingos de churrasco, segundas a sextas de trabalho, planos e sonhos. As reminiscências, tão sublimes quanto os instantes que as originaram. Afinal, seja qual for o tamanho do meio, um dia o amor chega ao fim.
Nesse dia, a decência dos amantes é medida pelo tamanho de seu desprendimento e de sua capacidade de engolir o pranto e dizer “adeus, seja feliz”. Porque só merece as dores e as delícias do amor aquele que um dia saiba deixar o outro ir em frente. E que aprenda a estar só novamente e a guardar a dor consigo até a dor passar, como as antigas personagens de desenho animado que engolem bananas de dinamite acesas.
No amor, que também ama a lógica, depois do começo e do meio vem o fim. Tempo em que ele se arrasta entre migalhas, restos e sobras. Como o guaraná que perde o gás, a cerveja que esquenta, a goiaba que passa do tempo e deixa a casa inteira com cheiro de quintal, é certo que o amor também acaba como começou. Do nada. Em nada, como uma estranha sombra pálida e triste, sinal agudo de que seu tempo já foi e de que é hora de seguir em frente para, tomara Deus seja logo, começar tudo de novo e de novo outra vez.
by André J.Gomes.
sábado, 11 de janeiro de 2014
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