Ainda com tempo resolvemos jantar qualquer coisa.
De tabuleiros na mão, caminhámos por entre gente anónima que passa, uns também equipados com os seus tabuleiros e outros passeando ou passando apenas.
Encontrado um lugar, sentámo-nos e fomos dando cabo dos petiscos enquanto falávamos.
A determinada altura, vejo vir de entre quem passava, um homem com cerca de 60 anos, com um aspecto talvez um pouco descuidado, mas não muito pior que a maior parte das pesoas que circulavam. Trazia um saco ao ombro e um de supermercado na mão.
As pessoas ao nosso lado terminaram o seu jantar e seguiram caminho.

O meu olhar parou e o pensamento divagou por uma série de questões que se atropelavam na minha cabeça.
Comentámos e falámos e dissertámos sobre o que tinhamos acabado de ver. Voltámos a falar disso depois do cinema e ficámos com uma sensação em nós que ainda é dificil de explicar, tal a panóplia de sentimentos que nos despertou!
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