segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

“ABRAÇADORA” PROFISSIONAL COBRA R$ 250 PARA ABRAÇAR HOMENS CARENTES


Apesar de não se considerar uma pessoa carinhosa, a norte-americana Janet Trevino, 37, está ganhando a vida distribuindo abraços.
Uma “abraçadora” profissional, ela cobra cerca de R$ 250 por hora para abraçar e dar carinho para homens carentes.
Moradora de San Antonio, nos EUA, Janet começou a trabalhar em agosto como abraçadora para completar a renda. Porém, por causa da alta demanda, ela se tornouprofissional por volta de setembro.
Atualmente, ela passa de 13 a 20 horas abraçando homens que têm dos 40 aos 70 anos. Nesta “brincadeira“, ela junta por volta de R$ 5 mil por semana, de acordo com o tabloide “Daily Mail”.
Janet, que tem um companheiro chamado Carlos, disse, em entrevista à publicação, que sempre foi naturalmente apoiadora das pessoas que estavam a sua volta e que chegou a pensar, aos 20 e poucos anos, em virar missionária. “Acredito que as pessoas realmente precisam de mensagens de esperança e eu gostaria de espalhar isso”.
A moça descobriu a profissão, que inclui dormir de conchinha e outras posições que não envolvem relações sexuais, ao participar de um workshop sobre sexualidade.
Assim que entrou em contato com a atividade, se inscreveu em cursos livres para aprender como fazer seus clientes se sentirem seguros e amados. “Assim que comecei, percebi que sou muito boa no que faço”, falou Janet, que tem um estúdio dentro de sua própria casa.
“Meus clientes costumam ser veteranos de guerra, já que moro em uma cidade militar, mas atendo todos os tipos de pessoas”, contou.
O serviço é praticamente feito “sob medida”. Isto porque, antes de atender o cliente, Janet costuma conversar com ele por telefone para descobrir o que ele realmente precisa. “Não é como ir fazer uma massagem”, explicou. “Preciso fazê-los entenderem o que exatamente é o meu trabalho para que eu também esteja segura”.
Quando ele chega ao estúdio, Janet conversa novamente com ele para que não haja nada desconfortável para ambos e pergunta como ele gosta de experimentar o toquehumano. “É sobre consentimento e laços”, afirmou.
Fonte: estilo.uol.com.br

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Dois filmes portugueses premiados no festival de Roterdão


"Casa de Vidro" e "A volta ao mundo quando tinhas 30 anos" foram distinguidos na Holanda.

Os filmes "Casa de Vidro", de Filipe Martins, e "A volta ao mundo quando tinhas 30 anos", de Aya Koretzky, foram distinguidos esta setxa-feira no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que decorre na Holanda.
"Casa de Vidro", que conjuga documentário e ficção, em torno de um sem-abrigo toxicodependente que vive entre um parque de estacionamento de um supermercado e um 'stand' de automóveis abandonado, no Porto, venceu o prémio "Voices" de melhor curta-metragem, no valor de 2.500 euros, atribuído pelo público.
"Casa de Vidro" foi produzido pelo centro de artes performativas balleteatro e está atualmente em competição no Festival de Cinema de Clermont-Ferrand, começa hoje naquela localidade em França.
Filipe Martins é realizador, professor e programador do Festival de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia, no Porto.
"A volta ao mundo quando tinhas 30 anos", documentário da realizadora japonesa Aya Koretzky, radicada em Portugal, venceu o prémio "Bright Future", destinado a primeiras obras de longa-metragem.
Através de um arquivo de fotografias, o filme apresenta o retrato do pai da realizadora, numa viagem de memórias pelo Japão, na década de 1970. No ano passado integrou o festival DocLisboa.
O festival de cinema de Roterdão termina no domingo, mas os prémios nas diferentes categorias foram anunciados hoje.
No festival foram exibidas mais de duas dezenas de filmes portugueses, entre os quais "Anteu", de João Vladimiro, "Alva", de Ico Costa, e "Diamantino", de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidtt. Edgar Pêra teve direito a uma retrospetiva.

Comédia "Campeões" vence prémios Goya do cinema espanhol


Filme de Javier Fesser derrotou "El Reino" e ganhou o principal prémio da Academia de Cinema de Espanha, entregues sábado à noite em Sevilha.

O filme "Campeões" ganhou Goya de Melhor Filme, os Óscares do cinema espanhol.
A 33.ª edição dos Goya decorreu no sábado à noite em Sevilha e o prémio foi anunciado pelo realizador Pedro Almodóvar e as atrizes de "Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos" Rossy de Palma, Julieta Serrano e Loles Leó, que ganhou o mesmo prémio há 30 anos.
A comédia de Javier Fesser sobre um treinador de basquetebol forçado a trabalhar com jogadores com deficiência para cumprir uma pena de serviço comunitário estava nomeada para 11 prémios da Academia de Cinema de Espanha e ganhou mais dois: Jesús Vidal como Ator Revelação e Canção.
A produção espanhola com mais espectadores em 2018, com quase 3,3 milhões de espectadores, e ainda o candidato do país a uma nomeação para os Óscares (não chegou aos finalistas) tem estreia prevista para 20 de junho em Portugal.
Se "Todos Sabem", do iraniano Asghar Farhadi e com Penélope Cruz e Javier Bardem, não ganhou em nenhuma das oito categorias a que concorria, "El Reino", que liderava a lista com 13 nomeações e recebeu sete, confirmou uma tendência habitual do Goya: acumulou muitos prémios mas falhou o principal.
Inspirado pela corrupção do "caso Gürtel", o esquema que passava por conceder contratos públicos a empresas, em troca de dinheiro, e que ajudou a financiar o Partido Popular (PP), o "thriller"político viu distinguidos a realização de Rodrigo Sorogoyen, os trabalhos do atores principal e secundário (Antonio de la Torre e Luis Zahera), o argumento original, a montagem, a banda sonora e o som.
Não tem estreia prevista para os cinemas portugueses.

"Roma" soma e segue: Alfonso Cuarón ganha prémio do sindicato dos realizadores


Cinco anos após "Gravidade", realizador mexicano voltou a ganhar o Directors Guild of America Award, colocando-se como o grande favorito na corrida aos Óscares.

Confirmando que "Roma" é o maior favorito na corrida aos Óscares, Alfonso Cuarón ganhou o prémio do Sindicato de Realizadores de cinema, televisão e publicidade nos EUA (DGA).
Tal como aconteceu quando foi distinguido por "Gravidade" em 2014, o realizador é o grande candidato a ganhar a estatueta dourada na categoria: sindicato e Óscares só divergiram sete vezes desde a criação dos prémios DGA em 1948.
O momento não podia ter sido mais simbólico: o realizador mexicano recebeu a distinção das mãos de Guillermo del Toro, vencedor o ano passado por "A Forma da Água" e presidente do júri do Festival de Veneza que atribuiu a "Roma" o seu prémio máximo em setembro do ano passado, causando controvérsia por ser uma produção da Netflix.
Virando-se para o seu compatriota, amigo e cúmplice no cinema, Cuáron disse "Sabes, és a minha carreira no cinema", tendo este respondido, "Sim, e responsável pelas refeições".
O realizador concorria com Bradley Cooper ("Assim Nasce Uma Estrela"), Peter Farrelly ("Green Book"), Spike Lee ("BlacKkKlansman: O Infiltrado") e Adam McKay ("Vice"), a quem agradeceu no discurso, antes de destacar as duas atrizes de "Roma" nomeadas para os Óscares que também lhe entregaram o prémio.
"'Roma' simplesmente não existiria sem a generosidade de espírito e a graciosidade natural de Yalitza [Aparicio] e Marina [de Tavira]. De alguma forma, juntamente com o resto do meu belo elenco, elas conseguiram trazer à vida este filme das minhas recordações", salientou.
Bo Burnham mostrou-se claramente surpreendido ao ser anunciado como o vencedor dos DGA na categoria reservada a realizadores que se estreiam em longas-metragens de ficção por “Eighth Grade” (inédito em Portugal): também ele julgava que o prémio ia para duplamente nomeado Bradley Cooper, que voltou a reforçar o estatuto como o grande derrotado desta temporada.
Nos documentários, a distinção foi para Tim Wardle por "Three Identical Strangers", um dos excluídos dos Óscares.
Adam McKay falhou em cinema, mas foi distinguido pelos DGA em televisão pela série dramática "Succession" (HBO), enquanto Bill Hader em série de comédia por "Barry" (HBO) e Ben Stiller em minissérie por "Escape at Dannemora" (Showtime).
Eis a lista completa de vencedores:
Melhor Realizador de Longa-Metragem para Cinema: Alfonso Cuarón por "Roma"
Melhor Realizador Estreante de uma Longa-Metragem para Cinema: Bo Burnham por "Eighth Grade"
Melhor Realização de Série Dramática: Adam McKay por "Succession" (HBO), episódio "Celebration"
Melhor Realização de Telefilme ou Minissérie: Ben Stiller por "Escape at Dannemora" (Showtime)
Melhor Realização de Série de Comédia: Bill Hader por "Barry" (HBO), episódio "Chapter One: Make Your Mark"
Melhor Realização de Documentário: Tim Wardle por "Three Identical Strangers"
Melhor Realização de Reality Program: Russell Norwan por "The Final Table" (Netflix), episódio "Japan"
Melhor Realização de Especiais de Variedades/Debate/Notícias/Desporto: Louis J. Horvitz pela 60ª cerimónia dos prémios Grammy (CBS)
Melhor Realização de Programa Regular de Variedades/Debate/Notícias/Desporto: Don Roy King por "Saturday Night Live" (NBC), episódio "Adam Driver; Kanye West"
Melhor Realização de Programa Infantil: Jack Jameson por "Sesame Street", programa "When You Wish Upon a Pickle: A Sesame Street Special"
Melhor Realização de Publicidade: Spike Jonze por "MJZ"

"Missão Impossível": já há datas de estreia para os dois filmes com Tom Cruise


Saga de espionagem vai até ao oitavo filme. Além de Tom Cruise, regressa realizador de "Missão: Impossível - Fallout".

As datas de estreia dos próximos dois filmes da saga "Missão: Impossível" já estão marcadas.
O sétimo filme chega aos cinemas a 23 de julho de 2021 e a sequela a 5 de agosto de 2022, um mês após Tom Cruise festejar 60 anos.
Não deve ser isso que certamente o impedirá de fazer mais algumas das elaboradas sequências de ação que se tornaram imagem de marca desde o primeiro filme de 1996.
Adotando o método da Marvel para o terceiro e quarto "Vingadores", as rodagem serão uma a seguir à outra. 
A história e a realização serão da responsabilidade de Christopher McQuarrie, que já fez "Missão: Impossível: Nação Secreta" (2015) e "Missão: Impossível - Fallout" (2018) e recusou propostas de outros estúdios para manter a longa relação profissional com Tom Cruise.
Dados os prazos, o ator começará a pré-produção para voltar a ser o agente Ethan Hunt quando terminar a rodagem de "Top Gun: Maverick", com estreia prevista para 2020.
Lançado no último verão, "Missão: Impossível - Fallout" conseguiu 791 milhões de dólares em todo o mundo e tornou-se o maior sucesso comercial da saga.

Magia da Aardman: exposição sobre estúdio de animação chega a Lisboa


Trabalho do estúdio de "Wallace e Gromit", "Ovelha Choné" e "A Fuga das Galinhas" estará no Museu da Marioneta.

O trabalho visual dos estúdios britânicos Aardman, de cinema de animação, com marionetas, cenários e desenhos, vai ser mostrado numa exposição, a partir do dia 14, no Museu da Marioneta, em Lisboa, foi hoje anunciado.
A exposição é uma das iniciativas que antecipa o Monstra - Festival de Animação de Lisboa, marcado para março, e incluirá a presença em Lisboa de Peter Lord, um dos fundadores dos estúdios, em data a anunciar.
Os estúdios Aardman voltam a estar em exposição em Portugal - agora em Lisboa - depois de ter acontecido uma retrospetiva em 2011, na Solar – Galeria de Arte Cinemática, em Vila do Conde.
Em Lisboa, a exposição apresentará 47 marionetas, oito cenários, 'storyboards', desenhos e esboços de produções de animação nascidas nos estúdios Aardman, como por exemplo as séries "Wallace e Gromit", "Creature conforts" e "Ovelha Choné" e os filmes "A Fuga das galinhas" e "A idade da pedra".
Os estúdios Aardman foram fundados em Bristol em 1972, por Peter Lord e David Sproxton, e dedicaram-se sobretudo à produção de conteúdos de animação com a técnica "stop motion", em séries de televisão, publicidade e longas-metragens.
Aos estúdios estão associados realizadores como Peter Lord, Nick Park, Rebecca Manley e Sarah Cox.
Grande parte do trabalhos dos estúdios, premiado internacionalmente, já passou em várias edições do festival Monstra, pelo menos desde 2008, ano em que foi prestada homenagem ao cinema de animação do Reino Unido.
A exposição "A magia dos estúdios Aardman" ficará patente no Museu da Marioneta até 21 de abril.